Atualmente Impressoras 3D estão sendo usadas em diversas áreas da sociedade, realizando vários tipos de atividades. Uma das áreas em que essa máquina vem tomando cada vez mais espaço é a da saúde, onde ela é utilizada principalmente na produção de próteses.
Recentemente, cientistas do Instituto de Medicina Regenerativa de Wake Forest conseguiram desenvolver uma impressora que pode produzir cartilagens e ossos. Diferente das próteses convencionais, que substituem partes perdidas pelo corpo por diversos tipos de materiais, essas bio impressoras utilizam como matéria prima uma espécie de plástico biodegradável, a policaprolactona, que será o responsável por atribuir forma ao osso ou à cartilagem, juntamente com camadas de tecido ósseo ou cartilaginoso cultivados em laboratório, os quais irão estimular o crescimento dos tecidos.
A estrutura formada apresenta pequenos vasos, para que a partir deles se tenha a passagem de oxigênio e nutrientes possibilitando a ocorrência da regeneração óssea. Devido ao bom nível de aceitação do material pelo corpo, o osso natural consegue crescer novamente e acaba por substituir o osso artificial que é absorvido pelo organismo, sem causar danos.
Outro ponto positivo dessas estruturas artificiais seriam que as mesmas são desenhadas a partir do defeito encontrado na estrutura natural, sendo que assim a prótese temporária irá se adequar melhor no espaço inserido e a regeneração óssea terá menores chances de ocorrer de maneira errônea prejudicando o indivíduo, além de que o material pode ter suas propriedades configuradas de acordo com o local que está inserido.
Tais estruturas foram testadas somente em ratos e coelhos, porém existe um grande otimismo em relação à sua utilização em humanos, visto que nos testes com animais a maioria obteve um grande êxito com a regeneração de estruturas e até mesmo a formação de vasos sanguíneos ao seu redor.
No vídeo abaixo é possível entender um pouco melhor como ocorre a impressão das estruturas, além de ser demonstrado um exemplo de regeneração óssea a partir do uso desses materiais.
Aplicação Didática:
A apresentação desse conteúdo poderá transmitir aos alunos uma noção melhor de como o processo de regeneração óssea e cartilagínea ocorre.
A apresentação desse conteúdo poderá transmitir aos alunos uma noção melhor de como o processo de regeneração óssea e cartilagínea ocorre.
Também poderiam ser relacionadas questões sobre a deformação dos ossos durante a regeneração óssea, demonstrando a importância do uso de um molde durante tal processo. Por fim seria possível relacionar com questões sobre necessidades especiais e de como a evolução da ciência auxilia nessa questão.
A utilização de impressoras 3D em escolas pode parecer uma ideia muito futurística, porém mesmo assim é possível imaginar como o processo de aprendizagem poderia se tornar mais prático, acessível e atraente uma vez que modelos, não somente ósseos, poderiam ser produzidos em sala de aula, em diferentes tamanhos, cores e formas.
Referências :
Disponível em: < https://www.tecmundo.com.br/
Disponível em: <https://tecnoblog.net/191729/
Disponível em: <https://www.youtube.com/
1_BIO_LIC_VB_MARIANE_BEATRIZ_COLMAN
ResponderExcluirAssunto muito interessante, que provavelmente vai se tornar cada vez mais presente nas salas de aula, trazendo grande progresso na medicina como no ensino.
De fato, Mariane. A tecnologia não para de avançar e cabe a nós, professores, estarmos sempre atualizados. E também a ajudar a difundir as novas ideias que eventualmente estarão em nosso cotidiano. O Blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
Excluir1_BIO_LIC_VB_YASMIN_CLAUDINO
ResponderExcluirAs impressoras 3D também podem ser usadas para desenvolver peças anatômicas para completar o material didático das instituições de ensino, visto que possuem maior durabilidade, seria uma ótima alternativa, pois o acesso e preparação de cadáveres para estudo é trabalhoso e demanda tempo.
Muito bem colocado, Yasmin. Atualmente as peças anatômicas e cadáveres para estudos já estão bem judiados após tantos anos sendo utilizados. Corpos com peças em escala real seriam uma ótima aquisição como uma alternativa não só para as instituições, justamente como você disse, mas também para quem quisesse ter um em casa, por exemplo. O Blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
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