segunda-feira, 16 de outubro de 2017

UMA DOR CADA VEZ MAIS PRESENTE, ANGINA

  
É claramente perceptível que o corpo humano evoluiu de tal maneira que ao indício de qualquer adversidade, ele enviará ao seu portador sinais, como alertas, de que algo está funcionado “fora dos eixos”. A Angina é de longe, um dos sinais mais importantes percebidos em pessoas que possuem problemas cardiovasculares. A matéria “O que é Angina Pectoris instável e estável, sintomas e mais” do site “Minuto Saúde”, há a apresentação da definição da angina, suas causas, tratamentos e prevenções, além de dar ênfase a três formas de classificações desta: A angina instável, estável e a angina variante. 
 Segundo esta matéria, a palavra angina foi usada para denominar “a dor ou desconforto no peito de uma pessoa” e ela acontece em decorrência da falta de sangue para suprir o músculo cardíaco o qual, por consequência, sofrerá uma escassez de oxigênio. Esta escassez geralmente tem relação com o estreitamento das artérias coronárias, as quais tem a função de suprir o coração e tal dor poderá ser desencadeada de maneiras diferentes, tanto por meio de alguma prática física, como pelo estresse. 

  Sendo assim, a angina não se trata de uma doença, mas sim de um sinal patológico, o qual é oriundo da isquemia do tecido muscular cardíaco. A obstrução coronariana tem como principal etiologia a doença aterosclerótica, responsável pelo acúmulo de lipídios na camada íntima das artérias, podendo vir a gerar um processo inflamatório e evoluir para a formação de um coágulo. Assim, ocorre o bloqueio total da passagem de fluxo sanguíneo arterial, para a região correspondente do miocárdio, com isquemia e morte celular do mesmo. Tal processo corresponde ao infarto agudo do miocárdio. (Fonte: Moore K. L., Dalley A. F., Agur A. M- Anatomia Orientada para Clínica. 6 ed. PhiladephiaLippincott Williams & Wilkins, wolters kluwer business, 1980. 1104 p). 

 Quando a angina se apresenta após a prática de alguma atividade física, esta pode ser denominada de “angina estável”, pois em decorrência da atividade, o fluxo sanguíneo exigido pelo corpo é maior, mas como a passagem de sangue está comprometida, o músculo cardíaco terá de se esforçar muito mais e isso acarretará em dores na região peitoral, porém esta dor geralmente dura poucos minutos. Mas existem casos em que não é necessária haver a movimentação do corpo para ela se tornar presente, simplesmente a dor surge sem razões, podendo o corpo estar em repouso, sendo descrita então como “angina instável” e tendo uma duração mais longa que a citada anteriormente e isso pode ser o sinal de um possível ataque cardíaco. Há ainda uma terceira classificação para este sintoma: a “angina variante” ou “Angina de Prinzmetal que ocorre quando há um estreitamento temporário de uma das artérias, sendo esta considerada quase sempre muito grave. 

 A faixa etária que mais está adepta a sofrer deste problema se encontra entre 40 a 60 anos ou mais, como representado no gráfico a seguir: 

As formas de tratamento para a Angina Pectoris podem ser: Perda de peso, melhoramento da dieta nutricional, medicamentos cardíacos, assim como cirurgias mais avançadas (angioplastia por exemplo), entre outras formas de se tratar essa dor que está cada vez mais presente na atualidade. 

 Aplicação didáticaA Angina poderá ser utilizada como um exemplo durante a aula de sistema circulatório, para os alunos do oitavo e segundo ano, dos possíveis problemas que o seu corpo poderá vir a ter, tornando-a mais atrativa, assim como mostrar a eles a importância do cuidado com a sua saúde, os instigando a manter hábitos saudáveis, além de alertá-los sobre os sinais de um possível infarto, problema este que está se tornando cada vez mais comum entre a população mundial. 

 Disponível em: <https://www.gstatic.com/healthricherkp/pdf/angina_pt_BR.pdf>. Acesso em: 11 Out. 2017. 

 Moore K. L., Dalley A. F., Agur A. M- Anatomia Orientada para Clínica. 6 ed. PhiladephiaLippincott Williams & Wilkins, wolters kluwer business, 1980. 1104 p. Consultado em 11 Out. 2017. 

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