A resposta para esta questão é sim, e o nome dado ao
problema é: Epistaxe, que diz respeito a toda e qualquer hemorragia nasal.
Podendo ser anterior ou posterior. A anterior é mais comum, e é chamada assim
por ocorrer mais próxima da parte externa do nariz. A posterior, mesmo sendo
mais incomum, causa efeitos mais graves, e é chamada assim por ocorrer mais no
interior do nariz.
Corresponde a um dos problemas mais frequentes da
otorrinolaringologia. Acontece mais frequentemente em homens, e principalmente
numa escala de 12 a 60 anos. Sendo mais corriqueiro no inverno, por conta da
baixa umidade característica da estação. Mesmo sendo mais incomum, como já
citado, o sangramento posterior aumenta significativamente depois dos 40 anos,
pois nessa faixa etária há o desenvolvimento da arteriosclerose e da
hipertensão arterial, em contrapartida o sangramento anterior diminui.
AQUILES FIGUEIREDO LEAL, diz em seu seminário que: “A
freqüência da epistaxe se explica pela riqueza da vascularização da cavidade
nasal. O suprimento sanguíneo da cavidade do nariz origina-se do sistema das
artérias carótidas externa e interna. Da carótida interna derivam as artérias
etmoidais anterior e posterior, ambas ramos terminais da artéria oftálmica, que
suprem os ossos nasais, a cartilagem do septo, além das áreas nasais
relacionadas à região pituitária, no teto nasal, prolongando-se ao septo do
nariz e paredes laterais. Da carótida externa, dois são os ramos principais
para a irrigação nasal: a artéria nasal lateral posterior e a artéria septal,
ambas ramos terminais nasais da artéria esfenopalatina, que por sua vez é ramo
terminal da artéria maxilar.”
De modo geral, a epistaxe decorre após o rompimento de algum vaso sanguíneo
(como ilustrado na figura abaixo) que passa pela mucosa do nariz. Essa ruptura pode
se dar por diversos fatores, sendo eles locais ou sistêmicos, (estão listados no
primeiro site presente nas referências, ao final desse post). Caso a pessoa constantemente passe por episódios de
hemorragia como essas, é importante que ela procure um otorrinolaringologista,
mas nem todos os casos são de urgência médica.
O tratamento necessário depende da causa da epistaxe, por
isso varia de paciente para paciente. Se não cuidada pode ser perigosa.
Aplicação
Didática: Este conteúdo pode ser utilizado numa aula que trate sobre
condições de importância clínica sobre sistema respiratório.
Disponível em: <http://otorrino.pro/content/epistaxe-sangramento-nasal> Acesso em: 4 de nov. de 2017.
Disponível em: <http://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_40.pdf> Acesso em: 4 de nov. de 2017.
1_BIO_LIC_VA_Rubya_
ResponderExcluirO assunto é bem interessante e curioso, pois em algumas pessoas ocorre essa hemorragia. O tema pode ser trabahado em sala de aula para dar uma introdução ao sistema respiratório e poderia utilizar algum vídeo para complementar o mesmo.