Uma das peças mais importantes do nosso corpo, o encéfalo, é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Os mesmos estão protegidos pela nossa caixa craniana, já que sua consistência é gelatinosa. Em casos de impacto muito forte (como num acidente), nosso encéfalo não será tão prejudicado, graças a nossa caixa craniana e o liquido cefalorraquidiano.
Mas será que nosso encéfalo está “imune” a todo tipo de impacto? Como a perda de um ente querido ou uma decepção muito grande?
Podemos observar que o caso de depressão é cada vez mais crescente, tendo como as principais áreas afetadas do encéfalo o córtex cerebral, hipocampo e tálamo.
No caso do córtex cerebral direito, o mesmo vai ficando mais fino influenciando no humor e na atenção;
Córtex cerebral direito representado pela cor roxa |
O hipocampo, região responsável por controlar nossas memórias e aprendizagem, há uma redução de até 20% do volume;
O tálamo é uma região que controla o medo e outras emoções, sendo encontrado cerca de 30% a MAIS de neurônios em pessoas que sofrem de depressão.
Se não tratada, isso pode influenciar no sono, alimentação e na concentração, deixando principalmente o encéfalo cada vez mais prejudicado. Em casos assim, é recomendável que procure-se um psicólogo.
Aplicação Didática: O material pode ser utilizado para que, numa aula sobre sistema nervoso, alerte crianças e principalmente jovens sobre o que a depressão causa no encéfalo. É mais uma maneira de ensinar, utilizando um problema que infelizmente tem sido cada vez mais normal e comum entre a população.
Disponível em: <http://www.ehow.com.br/cerebro-afetada-pela-depressao-fatos_19239/>. Acesso em: 20 de jun. 2017.
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/10/saiba-qual-e-regiao-do-cerebro-responsavel-pela-depressao.html>. Acesso em: 20 de jun. 2017.
1_Bio_Lic_NB_Tifanny_Soares_Fragoso
ResponderExcluirA depressão, assim como já foi dito neste trabalho, é uma doença que está afetando muitas pessoas atualmente - e a tendência é só aumentar. Recursos como as redes sociais, por exemplo, fazem com que as pessoas necessitem de uma vida perfeita em conjunto de visibilidade para serem felizes. E, ao verificar-se que a vida não está seguindo desta maneira, pode-se dar o primeiro passo em direção à depressão. Assim, seria significativo apresentar aos alunos juntamente com o material já elaborado, os passos desta terrível doença dentro do nosso cérebro.
Embora seja desencadeada por um desequilíbrio na atividade química do cérebro, a depressão normalmente tem causas externas e pode afetar todo o organismo. Entenda o caminho da doença:
1- Quando o cérebro detecta uma situação estressante ou angustiante, estruturas como o hipotálamo, a amídala e a glândula pituitária ficam em alerta. Elas trocam informações entre si e enviam sinalizadores químicos e impulsos nervosos que preparam o corpo para os momentos difíceis;
2- As glândulas supra-renais reagem ao alerta liberando adrenalina, o que faz o coração bater mais rápido e os pulmões trabalharem mais para oxigenar o corpo. As células nervosas liberam noradrenalina, que tensiona os músculos e aguça os sentidos. A digestão fica prejudicada, o que pode provocar enjoos;
3- Depois que a influência externa passa, os níveis hormonais caem, mas se as crises forem muito freqüentes tais substâncias podem danificar as artérias. Casos crônicos levam a um sistema imunológico enfraquecido, perda de massa óssea, supressão da capacidade reprodutiva e problemas de memória.
Fonte: Rubens Pitliuk, coordenador da equipe de Psiquiatria do Hospital Albert Einstein
O blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
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ResponderExcluir1_BIO_LIC_NB_Marcella_Lourenço_Soek
ResponderExcluirMuito importante falar sobre esse assunto em uma aula, podem haver casos de depressão dentro da sala de aula mesmo, e por desconhecimento sobre o assunto, crianças e jovens que também podem ter a doença, acabam ignorando os sintomas e tratando como se fosse apenas ''tristeza'' ou ''bobagem, isso passa'', mas depressão é uma doença como outra qualquer e deve ser tratada como tal, e este conteúdo mostrando como ela afeta o sistema nervoso, indica que ela vai muito mais além do que apenas um sentimento de tristeza.
Bem colocado, Marcella! Muito importante lembrar que a depressão é uma doença como qualquer outra e não deve ser marginalizada ou romatizada. O blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
Excluir1_BIO_LIC_VB_Alexia_Fagundes_de_Lara
ResponderExcluirA relação do professor com o aluno durante o processo de ensino aprendizagem é muito significativa. Desta forma, é fundamental trazer para a sala de aula o conteúdo sobre depressão, visto que tal problema é ignorado por inúmeras pessoas que julgam ao dizer que é apenas uma tristeza momentânea.
Grande parte dos casos são desenvolvidos na fase da adolescência, determinados alunos nem se quer possuem apoio familiar. O professor além de formador de opinião, possui uma trajetória muito importante durante o período escolar, ao trazer esse tipo de conteúdo, seria interessante o docente se habilitar a realizar projetos que visem abordar casos tão comuns como a depressão.
Exato, Alexia! Nós, como futuros professores, já teremos uma carga de conhecimento, e vivência própria até, para identificar alguns sintomas e é importante que isso seja transmitido de alguma forma. O blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
Excluir1_BIO_LIC_VA_MONICA_CZELUSNIAK
ResponderExcluirMuito bom abordar esse tema, que infelizmente tem afetado muitas pessoas em nossos tempos,em uma sala de aula.Mencionar a todos o quão essa doença é perigosa, ajudar a eles identifica-la e mostrar a quem recorrer quando precisar.
O blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
Excluir1_BIO_LIC_VB_LUANA_ESPINDOLA
ResponderExcluirMuito atual esse tema, que precisa ser muito debatido até mesmo algumas causas, para melhor tratamento .
O blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
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