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Desde muito tempo atrás, os seres humanos buscam
a cura para as enfermidades que se mostram presentes e lhes causam
desconfortos. E quando se fala em tempo, é porque realmente tal busca data de
anos atrás, mais ou menos cerca de 2000 anos a. C. E foi nessa época que uma
ciência até hoje muito utilizada surgiu: A fitoterapia.
Este termo tem origem grega, “therapeia” que
significa tratamento, e “phyton”, vegetal, ou seja, a fitoterapia é uma forma
de tratamento para doenças por meio do uso de plantas. Porém nos dias atuais, a
maioria das plantas estudadas como medicinais, estão sendo manipuladas em
farmácias para a fabricação de medicamentos industrializados. Mas o que é
interessante nisto, é que a fitoterapia tem cunho tanto cientifico, como de
conhecimento popular envolvido, pois muitas das plantas popularmente conhecidas
como medicinais, foram estudadas sendo possível comprovar assim, a sua real
eficiência.
Segundo uma pesquisa com o título: “Plantas medicinais: aspectos do uso de fitoterápicos na melhoria da qualidade de vida
humana” realizada por alunos da universidade UFPB, o lado positivo do
tratamento com plantas naturais, é que “além de um preço mais baixo dos
medicamentos, isto pode proporcionar uma melhor qualidade de vida para os
usuários de tal terapia”.
Outro dado apresentado pela pesquisa, era o
nome de certas plantas de cunho popular, usadas para o tratamento de problemas
no organismo, inclusive, do sistema digestório. Algumas dessas plantas são
extremamente conhecidas, como é o caso da camomila (Matricaria chamomilla), que além de calmante, ela pode ser usada
para ajudar na digestão e em cólicas intestinais.
A “Erva-cidreira-de-arbusto” (Lippia alba), também foi uma das plantas
citadas para o tratamento do aparelho digestório, sendo esta planta um bom
estimulante para a secreção biliar, atuando como uma estomática (facilitando a
atividade funcional do estômago) e também antiespasmódica, ou seja, diminuindo
as contrações involuntárias dos músculos e assim, aliviando dores como cólicas.
Existem várias outras plantas que atuam no sistema digestório, como o alho (Allium sativum), a Jurubeba (Solanun paniculatum), e a hortelã de
folha grossa (Coleus amboinicus),
entre outras. Porém, todas possuem um método específico de preparo, que é
necessário se tomar o conhecimento deste para não haver nenhuma reação do seu
corpo ao usar este tipo de medicamentos.
Aplicação
didática: Pode-se apresentar este conteúdo para as crianças e adolescentes
trazendo para uma aula de sistema digestório exemplos de plantas que atuam
nesta região do corpo como medicamentos, com o intuito de mostrar a eles uma
alternativa eficaz contra o uso excessivo de fármacos industrializados, além de
tornar a aula mais interessante, envolvendo não apenas a anatomia, mas outros
temas da biologia, como o estudo de plantas.
Manual árabe de fitoterapia, cerca de 1334 a.C. Disponível em: <http://www.ufjf.br/proplamed/atividades/fitoterapia/>. Acessado em: 30 Out. 2017
Mais informações sobre a pesquisa realizada, estão disponíveis no seguinte endereço: <http://www.prac.ufpb.br/anais/IXEnex/iniciacao/documentos/anais/6.SAUDE/6CFTDAPMT01.pdf). Acessado em: 30 Out. 2017.
Disponível em: <http://www.prac.ufpb.br/anais/IXEnex/iniciacao/documentos/anais/6.SAUDE/6CFTDAPMT01.pdf).
Acessado em: 30 Out. 2017.
Disponível em: <http://fitoterapia.com.br/>.
Acessado em 29 Out. 2017.
Disponível em: <http://www.ufjf.br/proplamed/atividades/fitoterapia/>.
Acessado em: 30 Out. 2017.
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